terça-feira, 10 de junho de 2014

Batida.

Quase um ano sem publicações mas ainda as dores continuam as mesmas. Pra falar de amor tem que ter um aperto no peito tão grande que que a respiração fique difícil. Tem que ter o combustível para boas reflexões: a ausência da pessoa amada. Mas não é a ausência da morte que em pouco dias se transforma em uma profunda saudade e você consegue se lembrar com alegria. É aquela ausência que mata aos poucos um coração que bate apenaas na esperança que o seu amor escute apenas uma única e qualquer batida e se compadeça dela para querer voltar a passos largos e sorriso frouxo já pronto para uma gargalhada.

Apenas espera que as lembranças boas sejam verdadeiramente boas para querer voltar e fazer mais lembranças boas. Que queiram ver a cara inchada pela manhã e com bafo inconfundível, o brilho no olhar e a distração característica de quem está apaixonado.

Ao dono do coração cabe apenas a esperar na chance de um novo olhar ter o seu peito tomado por uma orquestra descompasada e respiração totalmente ofegante mas com brilho nos olhos apenas porque vê você.

Do que eu viver.

É preciso força pra sonhar e perceber que a estrada vai além do que se vê...''