sábado, 20 de dezembro de 2008

Amor Natalino.

Todos dizem que o Natal é tempo de paz, tempo de ficar em família, tempo de ficar assim, de ficar aquilo, outro. Mas no fundo a preocupação natalina é consumir! - eu não estou exclusa desse grupo - mas mesmo com todo o massacre psicológico que existe para você se voltar mais para os seus, ainda sinto - confesso - uma enorme resistência na sinceridade profunda que eiste nisso. Não estou dizendo que todos não amam seus familiares, mas estou dizendo que só podemos amar na dor e no Natal?
Celebramos mais com a grande fartura alimentar que o décimo terceiro salário nos proporciona, mais ainda com a vaidade extrema de exibir da melhor forma possível as roupas novas que compramos, ou ainda, nossos filhos ( já incorporados pela cultura materialista) disputando com os primos quem ganhou o melhor presente.

Depois passa tudo isso e ligamos uma vez no mês para aqueles parentes que ainda falamos cordialmente para dizer que não temos tempo, nem dinheiro!

Isso não se aplica a todas as famílias, nem a todos os casos, mas no geral é o que eu tenho observado... é muito redundante, mas nossos vícios são redundantes!

Engraçado eu estar tendo esses tipos de pensamentos. Eu sempre achei que amava minha família. Eu amo, eu sei. Mas assim como uma paixão é muito diferente daquilo que pensava no começo. Mas comecei a pensar mais intensamente nisso nos últimos dois meses.
Wuero me convecer de que estou enganada, que stou fazendo errado, mas quanto mais eu penso mais eu chego a mesma conclusaõ, e pior: eu não encontro uma explicação plausível para o desligamento total.

O Natal está chegando e vou tentar seguir os meus próprios conselhos: deixar de ser egoísta.


;*

Nenhum comentário:

Do que eu viver.

É preciso força pra sonhar e perceber que a estrada vai além do que se vê...''